Em 13 de março de 2025, a Universidade Federal do Acre (Ufac) conseguiu registrar a patente do “Processo físico de separação dos nibs e dos tegumentos de amêndoas fermentadas e secas de cupuaçu (Theobroma grandiflorum…)” junto ao INPI. Além disso, o projeto foi desenvolvido em parceria com a Cooperativa Reca. O método permite fabricar nibs — pedaços de amêndoa — que podem ser usados para produzir cupulate, um análogo ao chocolate.
O que torna esse procedimento inovador?
Antes de tudo, o diferencial está nas etapas combinadas que garantem eficiência e baixo custo, tais como:
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Torração a 130 °C em forno não rotativo;
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Trituração mecânica seguida de peneiramento em malhas variadas;
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Floculação aquosa, técnica inédita que separa os nibs dos tegumentos de forma eficiente.
De acordo com o professor Eduardo Pacca Luna Mattar (CCBN/Ufac), “diferentemente do cacau, esse processo no cupuaçu é mais difícil. Nossa patente criou um método de baixo custo”, o que viabiliza a produção local e sustentável dos nibs.
Impactos para a comunidade e o setor
Como resultado, essa inovação gera diversos benefícios:
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Valorização da agricultura familiar: beneficia a Cooperativa Reca e gera renda para agricultores locais;
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Produto de alto valor agregado: nibs e cupulate diversificam e agregam valor à cadeia do cupuaçu;
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Sustentabilidade com inovação: o método floculante é eficiente e ambientalmente viável, portanto, alinha-se às demandas por práticas agrícolas responsáveis.
Conclusão
Em resumo, a patente da Ufac demonstra como um processo técnico pode transformar a realidade regional. Desse modo, ela exemplifica o papel das patentes para proteger inovações, estimular o desenvolvimento sustentável e garantir ganhos socioeconômicos.
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