Veja quais são os principais erros empresariais que costumam resultar na falência de um empreendimento, tanto a médio quanto a longo prazo.
Em momentos de crise econômica, como os enfrentados pelo Brasil nos últimos anos, a atenção com os detalhes na organização empresarial se tornaram imprescindíveis. E mais do que conquistar mais resultados, esses fatores mostram-se aliados poderosos quando o assunto é fugir da falência.
E o risco de falência é um perigo real para os empreendedores nacionais. Segundo estudo do IBGE, feito em 2021, 48% das empresas brasileiras fecham após os três primeiros anos de existência, a falta de gerenciamento eficiente costuma ser a principal causa.
Vale destacar que a ameaça não assola apenas as empresas jovens, instituições mais tradicionais também estão expostas às mudanças do mercado, principalmente quando os itens abaixo não são resolvidos, confira:
Cinco dicas para evitar a falência.
1. Perceba as mudanças nos desejos dos clientes:
O mercado onde o seu negócio habita é algo vivo, que se transforma com a medida do tempo. E a melhor maneira de observar essas mudanças é entendendo os movimentos dos seus clientes, principalmente em relação às transformações nos desejos dos seus públicos-alvos.
Para alcançar essa conquista é necessário investir em análises profundas de vendas e comportamento dos clientes, promovendo pesquisas de personas, movimentos do mercado, assuntos que impactam esses públicos, entre outros fatores relacionados ao tema.
A comparação entre esses dados resulta em uma conclusão do momento, que deve ser atualizada de forma trimestral.
2. Estar regularizado com as demandas governamentais.
Por maior que pareça o custo, a complexidade e a dificuldade no momento de conseguir alvarás, licenças, ou permissões, vale destacar que o prejuízo verdadeiro ocorre quando a empresa não os possui.
E não estamos falando apenas sobre levar uma multa ou penalidade, estamos falando de perder a empresa.
Empreendimentos que não têm a sua marca registrada no INPI, por exemplo, correm o risco de que outra instituição registre a sua marca. Isso ocorre porque o direito de usá-la só é garantido pelo registro do INPI.
Registre a sua marca de maneira simples.
3. Perder colaboradores talentosos:
“Pior do que treinar um funcionário e ver ele sair,
é não treinar o funcionário e ver ele ficar.”
Henry Ford.
Oferecer um plano de carreira objetivo, que motive o funcionário a se desenvolver, não deve ser tratado como uma despesa, pelo contrário, é um investimento. Assim, disponibilizar cursos de formação e treinamento são as principais maneiras de mostrar para os funcionários que o planejamento de carreira é concreto.
Com mais conhecimento, os funcionários devem ser instigados a utilizar esses aprendizados, muitas vezes com pequenas mudanças em seu dia a dia de trabalho. O movimento e o crescimento dos colaboradores reflete, diretamente, na qualidade das atividades e, por consequência, na dos produtos/serviços, antecipando e solucionando problemas.
4. Falta de investimento em inovação:
Apostar que o faturamento positivo vai durar por muito tempo sem inovações é um erro comum de muitos empreendedores. Os clientes modernos são conectados e atualizados, nesse sentido, é possível dizer que esses consumidores são atraídos por inovações.
Não entender esse processo significa perder clientes e a presença no mercado. Vale destacar que nem sempre a inovação precisa estar no produto/serviço, ela pode estar na logística, no desenvolvimento, na organização e até na maneira de se comunicar com o público.
5. Desorganização financeira:
“Falta de tempo é desculpa daqueles que
perdem tempo por falta de planejamento.”
Albert Einstein.
Por mais difícil que seja a situação da sua empresa, vale apostar ainda mais na organização.
Identificar gastos desnecessários, simplificar processos, resolver problemas a longo, médio e curto prazo, ter criatividade e deixar os tomadores de decisão cientes da circunstância são soluções que só acontecem quando tudo está documentado e organizado.
O desconhecimento dos obstáculos pode gerar ainda mais problemas quando essas situações estão super centralizadas. Dessa maneira, é indicado revisar os dados e catalogá-los de maneira detalhada, marcando quais e quando cada prioridade será resolvida.
No caso de empresas com dívidas, vale enfatizar que a renegociação costuma ser a saída mais assertiva para o problema. Contudo, é imprescindível pesquisar todas as alternativas de renegociação antes de fechar o acordo, além ter convicção, de forma realista, sobre a aplicabilidade dos termos acordados.
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