Epic Games venceu ação judicial de US $32,5 milhões, defendendo que seus shows virtuais no Fortnite não violam patentes relacionadas ao metaverso.
O que motivou a disputa
Em junho de 2021, a empresa Utherverse Gaming LLC entrou com ação contra a Epic Games, alegando que os concertos virtuais de Travis Scott (2020) e Ariana Grande (2021) no Fortnite infringiram a US Patent No. 9,724,605, que cobre tecnologia de replay de experiências em ambientes virtuais. Dessa forma, segundo a Utherverse, a tecnologia da Epic teria reproduzido eventos gravados, configurando uso de sua patente.
Defesa da Epic: inovação, não replay
A Epic contestou, argumentando que os shows foram criados como experiências interativas e pré‑roteirizadas, e não reproduções de eventos gravados em mundos virtuais. Segundo a Epic, esses eventos não se enquadram na definição da patente, pois não houve gravação prévia nem reprodução de experiências anteriores no ambiente virtual.
Resultado do júri e encerramento da ação
Em 19 de maio de 2025, um júri federal em Seattle concluiu que a Epic não infringiu nenhuma das reivindicações da patente, negando a indenização de US $ 32,5 milhões solicitada por Utherverse. Além disso, os jurados também consideraram que diversas das reivindicações da patente foram inválidas por serem óbvias ou não elegíveis.
Implicações no metaverso e proteção de patentes
- A decisão reforça limites legais na proteção de patentes aplicadas a experiências virtuais, desafiando a aplicabilidade de tecnologias antigas a ambientes interativos modernos;
- Inovações no metaverso, principalmente shows digitais, podem seguir sem risco de penalidades por patentes não compatíveis com tecnologia real‑time;
- O caso demonstra a importância de analisar cuidadosamente o escopo das patentes antes de acusar novos formatos interativos de violação.
Relevância para marcas e patentes
Essa vitória marca um importante precedente: as disputas envolvendo metaverso e experiências digitais não necessariamente se encaixam no modelo tradicional de patentes. Assim, empresas devem investir estrategicamente na análise jurídica de patentes, especialmente em setores emergentes como realidade virtual e eventos digitais.
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