A disputa entre a poderosa Chanel e a pequena marca brasiliense Camélia Brand tem chamado atenção do mundo da moda e do empreendedorismo. Esse caso ilustra a importância da proteção de marca no mercado da moda, mostrando que até escolhas aparentemente inofensivas podem gerar batalhas jurídicas capazes de paralisar negócios inteiros.
O conflito em disputa
A empresária Éricka Lobo registrou a marca Camélia Brand no INPI em 2024. A escolha do nome foi inspirada na delicadeza da flor camélia, símbolo de feminilidade, acompanhada de uma identidade visual própria — criada justamente para evitar semelhanças com marcas já existentes.
No entanto, a palavra “camélia” é um dos ícones associados à Chanel, especialmente no universo da alta-costura. A grife francesa possui o termo registrado no INPI desde 2007, na mesma categoria de vestuário da empreendedora brasileira. Por isso, a Chanel apresentou um pedido de oposição ao registro.
Sem aceitar a contestação, Éricka contestou o pedido da Chanel junto ao INPI. “Minha advogada explicou que ‘camélia’ é um elemento da natureza, algo que eles não podem se apropriar”, relata. Desde então, já se passaram seis meses sem resposta definitiva, e a empresária precisou suspender as vendas online com receio de sanções jurídicas.
Por que a Chanel contestou o registro?
Em síntese, o argumento central da grife é a proteção de ativos intangíveis. Para marcas globais, qualquer termo, símbolo ou elemento vinculado à sua identidade pode ser defendido como parte do seu patrimônio.
Além disso, o mercado da moda é extremamente competitivo e visual. Marcas consolidadas não apenas registram nomes, mas também zelam por cores, formas e elementos estéticos que se tornaram sinônimo de exclusividade. Desse modo, até uma flor pode se transformar em ponto de conflito quando associada a uma marca famosa.
Impactos reais da proteção de marca no mercado da moda
A história da Camélia Brand mostra como uma contestação vai muito além da teoria e impacta diretamente a operação de uma empresa nascente.
Paralisação das vendas, incertezas jurídicas e desgaste emocional são apenas algumas das consequências enfrentadas por empreendedores que não planejam juridicamente a proteção de suas marcas. Por isso, pensar na proteção antes de lançar o negócio é uma atitude essencial para garantir continuidade e segurança.
Assim, o caso reforça que um nome criativo e simples pode carregar complexidades legais inesperadas, especialmente quando há gigantes de mercado envolvidos.
A disputa além da moda: o valor da proteção de marca
Mais do que um embate entre uma grife internacional e uma empreendedora local, o caso Chanel vs Camélia Brand levanta uma reflexão: até que ponto marcas consagradas podem limitar o uso de termos comuns?
Em contrapartida, também surge a necessidade de equilibrar a proteção de marca no mercado da moda com o incentivo à inovação e ao empreendedorismo.
Independentemente da resposta, é fato que o universo das marcas é um campo sensível — e cada detalhe pode ser decisivo.
Proteja a sua marca com a Interação Marcas e Patentes
Na Interação Marcas e Patentes, acompanhamos de perto casos como o da Camélia Brand e ajudamos empreendedores a proteger suas criações desde o início.
Com mais de 25 anos de experiência, somos referência nacional em registro e proteção de marcas, garantindo segurança jurídica e exclusividade para empresas de todos os portes.
👉 Sua marca é o seu ativo mais importante.
Garanta a segurança da identidade de seu negócio com a Interação Marcas e Patentes. Fale com nossos consultores agora mesmo.