Confira como o modelo ESG (sigla para Environmental, Social and Governance) surgiu e por que esse conceito está mudando o planejamento de grandes instituições nos contextos ambientais, sociais e de governança. 

A Eco-92 foi a primeira conferência das Nações Unidas voltada para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento. O evento é considerado um marco na busca por soluções mais sustentáveis para o mercado mundial. 

Como a cidade do Rio de Janeiro-RJ recebeu a conferência, em 1992, ela também passou a ser conhecida como Rio-92. O evento foi a confirmação de que os recursos naturais não eram inesgotáveis, além da demanda necessária por ações concretas com foco na sustentabilidade. 

Essas ideias resultaram em diversas ações, uma delas foi realizada em 2004, após publicação sobre práticas sustentáveis destinadas à gerência de empresas, feita pelo Banco Mundial com o Pacto Global da ONU e outros países.

A publicação gerou outro documento posterior, fruto do esforço do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, que instigou diversos empresários a criar soluções para os problemas da primeira declaração. Como resultado, surgiram os conceitos originários do ESG.

O que é ESG?

É um conceito que inverte a lógica do crescimento empresarial a todo custo, estabelecendo ações práticas, eficientes e lucrativas com responsabilidade ambiental e ética. 

Os pilares do conceito — Meio ambiente, social e governança — são as direções a serem trabalhadas na empresa para a conquista do objetivo geral dessa ideia: o desenvolvimento social e sustentável. 

Por conta da relevância de grandes corporações do mundo atual, em que determinadas corporações possuem faturamentos anuais superiores ao PIB (Produto interno bruto) de muitos países, o modelo ESG acabou prevendo a demanda do público por mais engajamento social e ambiental dessas instituições.  

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Afinal, hoje em dia o histórico da empresa e suas ações, dentro e fora do âmbito profissional,  fazem parte do processo de venda realizado pelos clientes. 

No entanto, vale destacar que instituições que adotam o modelo apenas por marketing, sem o comprometimento real, correm o risco de serem expostas nas mídias, questão que pode gerar mais prejuízos do que a falta de ações voltadas ao ESG. 

Os preceitos do ESG:

É possível estipular categorias dentro dos pilares do ESG, confira:

1. Environmental (Meio ambiente):

• Redução de CO2;
• Uso de energias renováveis;
• Diminuição do impacto ambiental.

2. Social:

• Relação com a comunidade;
• Ações que impactem positivamente a sociedade; 
• Capital humano; 
• Envolvimento com os colaboradores;
• Modelo de negócio com responsabilidade social.

3. Governance (Governança):

• Liderança de ações transformadoras;
• Proteção digital; 
• Privacidade. 

ESG na sua empresa

Diversos especialistas em ESG afirmam que a implantação do modelo deve ser tratada como um investimento, não uma despesa. Nesse sentido, é possível mensurar a inclusão desse processo a médio e longo prazo, de forma planejada e criativa. 

A troca de combustíveis fósseis por renováveis, em empresas de logística, é um exemplo de ação transformadora em busca de certificações ESG. Uma mudança que, dependendo do combustível, pode gerar até 82% menos emissões de carbono por parte de uma única empresa.

Proteja as conquistas da sua empresa

Além de certificações e saber aproveitar as novas tendências do mercado, é essencial proteger as conquistas empresariais. Assim, empresas que usam a própria marca sem registro no INPI, na prática, não têm direito sobre ela. Falta de registro que pode gerar penalidade e até a perda de elementos empresariais, como o próprio nome, por exemplo. 

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