A marca é o maior patrimônio de uma empresa. Ela precisa ser exclusiva, criativa e com um alto grau de distintividade para ser considerada forte perante o mercado. De acordo com seu índice de particularidade, o titular garante a preservação da exclusividade do uso da marca. Para te ajudar a entender melhor sobre o assunto, a Interação preparou este artigo abordando os tipos de marcas distintivas, bem como os riscos inerentes e as melhores estratégias para cada um deles. Confira!

Conheça os tipos de marcas e seu grau de distintividade

A distintividade refere-se à capacidade de uma marca em diferenciar-se de outras concorrentes. Isto se dá através de elementos, que podem ser nominativos, figurativos ou tridimensionais.

Nesse sentido, podemos separar os tipos de marcas de acordo com o seu grau de distintividade: marcas de fantasia, marcas arbitrárias e marcas sugestivas ou evocativas. Continue lendo e saiba mais sobre os três principais modelos!

1. Marcas de fantasia

As marcas de fantasia são sinais ou expressões inventadas especialmente para serem utilizadas como marca. Melhor dizendo, não possuem qualquer significado e não existem no vocabulário de qualquer idioma. Por se tratar de termos fantasiosos, podem ser registrados para qualquer tipo de atividade.

Exemplos de marcas de fantasia:

• Viagra;
• Kodak;
• Nike;
• Adidas;
• Sony;
• Polaroid.

A criação de uma marca de fantasia exige grande criatividade. O empresário deve gerar uma nova combinação de letras ou símbolos com o intuito de criar um signo único que represente o seu negócio.

As marcas de fantasia são consideradas um dos tipos de marcas que possuem maior grau de distintividade, devido ao seu alto nível de proteção marcária. Elas possuem maior escopo de proteção e são capazes de atrair o público de forma massiva.

2. Marcas arbitrárias

As marcas arbitrárias são compostas por símbolos ou palavras que não possuem relação com o produto ou serviço oferecido por elas. Assim dizendo, são expressões já existentes em determinado idioma, mas que não exprimem qualquer associação com a atividade do negócio, seja por característica ou qualidade.

Exemplos de marcas arbitrárias:

• Camel (cigarros);
• Apple (produtos eletrônicos);
• Pão de Açúcar (supermercados);
• Garoto (chocolates);
• Estrela (brinquedos).

Os signos arbitrários estão dentre os tipos de marcas com alto teor de distintividade, justamente por não terem relação com produtos e serviços que identificam.

O termo comum deve ser avaliado em conjunto com a atividade e o produto da marca. Por exemplo: Abelha Rainha como nome de uma agência de publicidade. À vista disso, ele é válido como marca arbitrária.

Agora, caso esse mesmo termo “Abelha Rainha” seja utilizado para registrar produtos derivados de mel, ele não possui distintividade. Nesse caso, torna-se um termo evocativo.

3. Marcas sugestivas ou evocativas

As marcas sugestivas, também chamadas de evocativas, são as expressões que sugerem características dos produtos ou serviços que distinguem. Ou melhor, são termos de uso comum no segmento, que remetem à finalidade ou origem da atividade explorada pela empresa. Desse modo, a identificação da marca é facilitada.

Exemplos de marcas evocativas:

• Plasticola (cola plástica);
• Multigrip (medicamento para gripe);
• Nescafé (café solúvel);
• Netshoes (comércio eletrônico de calçados).

Uma marca de caráter evocativo possui distintividade suficiente para ser registrada. No entanto, tende a ser mais fraca no âmbito jurídico, já que não gera exclusividade e dificulta a sua proteção contra outras marcas semelhantes.

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